Utilizamos cookies para melhorar sua experiência. Alguns são essenciais para o funcionamento do site,
enquanto outros nos ajudam a melhorar o desempenho e a experiência do usuário.
Na beira do mar, entre a Praia do Futuro e o Mucuripe, o bairro Serviluz foi o lugar escolhido para abrigar o casal Cláudio Pereira e Martine Kunz. Um cearense e uma francesa que fincaram alicerces e...m uma antiga casa de pescadores e construíram um lar carregado de boas energias e afetos. Essa casa é o tema do quinto episódio da segunda temporada do
programa Morar Dias, do Núcleo de Documentários da TV Assembleia (canal 31.1) será exibido neste sábado (11/02), às 20h.
No interior da charmosa casa de portão azul, na avenida Zezé Diogo, um lar cheio das mais variadas histórias. Logo na entrada, a garagem abriga uma minigaleria com fotos de personalidades que agitavam Fortaleza dos anos 90. Nela, também, há quadros, um painel do encontro do escritor Jorge Amado com Cláudio Pereira e uma foto icônica de Luís Carlos
Prestes, liderança política que ficou conhecido como “Cavaleiro da Esperança”, na praia do Serviluz.
No piso superior, próximo à garagem, uma escada amarela com degraus mais largos, feita especialmente para Cláudio Pereira que era cadeirante, conduz ao escritório e ao quarto de hóspedes. A brisa do mar que entra por duas janelas enormes, emolduradas por plantas, deixa o tempo mais lento. O cenário é um coqueiral, cultivado cuidadosamente por Martine ao longo dos anos. Nesse ambiente, duas paredes são revestidas por garrafas de vidro coloridas que dão uma luminosidade especial ao quarto. Uma ideia inspirada na casa do fotógrafo José Albano. Martine e Cláudio mantiveram a estrutura original da casa, com poucas alterações. A
arquitetura simples, azulejos antigos, o piso vermelho, camas de alvenaria, tudo da época do antigo dono, um lagosteiro que usava a casa para veraneio.
Os móveis e objetos são detalhes que ajudam a compor o ambiente. Muitos elementos e obras de arte foram presentes de amigos e alguns móveis foram construídos pela própria Martine. “Uma casa é feita de afetos, de cheiros, de memórias, de cores e da presença de
amigos que atravessam essa construção e deixam seus rastros”, diz Martine.
O “quintal” da casa desemboca na praia. Coqueiros, árvores frutíferas, ervas, tudo que foi plantado é fruto da persistência de Martine. Durante anos essa francesa quase cearense insistiu em transformar o que era areia em terreno verde e fértil. Nesse jardim um quiosque de
palha é o local das reuniões e encontros.
Sobre o Programa
Casas antigas de estilos diferenciados e em bom estado de preservação são o objeto da série documental Morar Dias: Arquitetura, história e resgate da memória de misturam em cada episódio.
Ficha Técnica
Concepção e Direção Geral: Angela Gurgel
Produção: Ana Célia de Oliveira, Janaína Gouveia e Rafael Veras
Imagens: Salomão Costa, Nilson Filho, Cristiano Freitas (MT Vídeo), Daniel Cardoso e Marcelo Alves
Edição: Vinicius Augusto Bozzo e Daniel Cardoso
Roteiro: Angela Gurgel, Vinicius Augusto Bozzo, Janaína Gouveia e Rafael Veras
Uma produção do Núcleo de Documentários da Alece TV