Sinhá D'Amora

Nascida em primeiro de setembro de 1906, no sítio Olho D Água, município de Lavras da Mangabeira, Fideralina Correia Lima, a Sinhá D’Amora, teve o seu primeiro nome inspirado na avó, Fideralina ... Augusto Lima, uma figura ilustre e muito conhecida na região por sua valentia e destemor.

Com a trajetória de vida sempre voltada para a pintura, que a fez conhecida, Fideralina adotou o nome artístico de Sinhá D’Amora, sendo celebrada nacionalmente e em alguns países da Europa.

A artista faleceu no dia 1º de dezembro de 2002, no Rio de Janeiro, lugar onde morou por muitos anos.

Nos depoimentos do filme, o curador de arte, Antonio Vieira, destaca que Sinhá D’Amora aprimorou-se na pintura clássica, impressionista, cubista, expressionista e até regionalista.

Já o diretor da galeria Multiarte, Max Perlingeiro, ressalta que Sinhá D'Amora "transitava entre a paisagem e a figura por todos os ensinamentos recebidos tanto na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, quanto nas Academias da França e Itália".

A produção do documentário é da jornalista Ana Célia de Oliveira. O roteiro e a montagem são de Vinícius Augusto Bozzo. A arte de abertura é de Daniel Cardoso e Angela Gurgel. A sonorização e a revisão geral é da coordenadora do Núcleo de Documentários, Angela Gurgel. As imagens são dos cinegrafistas Marcelo Alves, Salomão Costa, Nilson Filho, J Amaro, Cristiano Freitas, Arlindo Orlando e Paulo André.

O documentário também é uma homenagem ao compositor cearense, de Lavras da Mangabeira, Nonato Luís. Suas músicas estão presentes na sonorização da produção.

A maior parte das gravações de "Sinhá D'Amora" foi feita antes da pandemia. No entanto, duas entrevistas foram gravadas durante a pandemia, sendo obedecidos os protocolos sanitários relativos à Covid-19.