Dez anos do projeto Pele de Tilápia são tema do Questão de Ordem desta quarta

O programa Questão de Ordem, da Alece TV (canal 31.1), entrevista, nesta quarta-feira (19/02), a coordenadora de Integração e Articulação da Universidade Federal do Ceará (UFC), Lívia Queiroz, ... e Carlos Paier, professor adjunto de Farmacologia no Departamento de Fisiologia e Farmacologia (DFF) da Faculdade de Medicina (Famed) da UFC. O tema da entrevista é o projeto Pele de Tilápia, que completa dez anos em 2025.
Desde 2015, a tecnologia é protagonista de um número crescente de investigações científicas para o tratamento de queimaduras na medicina regenerativa brasileira, baseada em técnica inovadora criada na Universidade Federal do Ceará (UFC), em parceria com representantes da sociedade.
Ao longo desses 10 anos, avanços ampliam as possibilidades de emprego no tratamento de queimaduras e de úlceras, em cirurgias de reconstrução vaginal e de redesignação sexual, além de utilização na veterinária, entre outras áreas.
O produto é uma solução inovadora que melhora substancialmente a qualidade de vida dos pacientes, reduzindo o limiar de dor, o número de trocas de curativos, o risco de infecções, a permanência hospitalar, o gasto de insumos médicos, além de diminuir a carga de trabalho da equipe médica durante o tratamento de queimaduras e feridas.

ENTREVISTADOS
Lívia Queiroz é administradora, possui MBA em Gestão Empresarial pela FGV e mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação - Profnit (Polo IFCE). Foi ainda diretora da Divisão de Apoio à Propriedade Intelectual - UFC Inova (NIT da Universidade Federal do Ceará - UFC), professora colaboradora do Mestrado Profissional de Clínica Odontológica da Faculdade Paulo Picanço (FACPP) e coordenadora do projeto de pesquisa Uso de IA para Redação de Patentes na UFC.
Atualmente, Lívia Queiroz é coordenadora de Integração e Articulação da Pró-Reitoria de Inovação e Relações Interinstitucionais da UFC e também pesquisa o uso estratégico de ativos de propriedade intelectual de universidades, especialmente patentes, para a inovação tecnológica e o desenvolvimento econômico.
Já Carlos Paier é bacharel em Bioquímica pela Universidade Federal de Viçosa (2007) e obteve os títulos de mestre (2009) e doutor (2014) em Biologia Funcional e Molecular (concentração em Bioquímica) pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Realizou pós-doutorado no Laboratório de Oncologia Experimental (LOE), no Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM) da UFC, onde hoje atua como pesquisador e orientador. Ele também é pesquisador do Laboratório de Análise de Fármacos e Proteínas do NPDM e professor adjunto de Farmacologia no Departamento de Fisiologia e Farmacologia (DFF) da Famed/UFC.