Luta contra gordofobia é tema do Questão de Ordem desta sexta

O programa Questão de Ordem, da Alece TV (canal 31.1), desta sexta-feira (09/05) entrevista a embaixadora do Movimento Plus Size no Ceará, Jaqueline Queiroz. Durante a conversa, a convidada fala sob ... re o Dia Estadual de Luta Contra a Gordofobia, celebrado anualmente em 11 de maio.
No Estado do Ceará, existem duas leis dedicadas para a celebração da luta contra este preconceito: a Lei Municipal n.º 11.267, de maio de 2022, de autoria do vereador de Fortaleza Marcelo Lemos (Avante); e a Lei Estadual n.º 18.578, de novembro de 2023, de autoria do deputado Júlio César Filho (PT).
As leis consideram como gordobofia todo preconceito, repulsa e discriminação social, política ou econômica praticados contra a pessoa que se encontrar em situação de sobrepeso. A data integra o Calendário Oficial de Eventos de Fortaleza e do Estado do Ceará.
“A ‘Gordofobia’ é uma palavra muito nova, pouco conhecida. É o preconceito à pessoa gorda. A palavra ‘gorda’ não é palavrão e nós estamos aqui para justamente tirar essa ideia da população, de que pessoas gordas são doentes, que pessoas gordas não podem se movimentar e não podem ter uma vida normal. Então essas leis são justamente contra esse preconceito”, destaca Jaqueline Queiroz.
A Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), aponta, em pesquisa realizada, que 60,4% das pessoas com obesidade no Brasil relatam terem sido vítimas de gordofobia em consultas médicas. Esta situação influencia negativamente na busca por tratamento para obesidade e outras condições.
De acordo com o Atlas Mundial da Obesidade de 2025, lançado pela Federação Mundial da Obesidade, 68% da população brasileira apresenta excesso de peso, sendo que 31% vivem com obesidade e 37% com sobrepeso.

ENTREVISTADA

Embaixadora do Movimento Plus Size no Ceará, Jaqueline Queiroz é graduada em Letras pela Faculdade da Grande Fortaleza e especializada em Gestão de Eventos. Ainda é produtora cultural e uma das principais ativistas pela diversidade corporal e pelo empoderamento de mulheres que vestem manequins acima do 44.